Páginas

segunda-feira, maio 31, 2010

Dissonante

E dentre as estrelas que ali pairavam, uma delas tinha o brilho equivalente.
Brilho retraído, brilho tal qual inofensivo. E sensitivo.

Das suas mãos emanavam uma energia que consumia, que invadia e dali,
Frágil e estirado corpo, fazia moradia.

Dos seus beijos se fazia o prólogo do meu prazer, desmedido.
Erradicava qualquer silhueta infantil

E o que fora planejado tomar, se fazia em breves notas dissonantes,
O meu acorde perfeito era sua voz dominante

E eu me perdia em cada milímetro da sua superfície desafogada
Agora afogada em mim, imersa em meus sonhos

E eu te trazia, assim como toda manhã insistia em te levar
Para longe daqui, no aguardo da próxima madrugada

4 comentários:

  1. Sonhos...

    Adoro esse tema.
    Excelente texto ;D (novidade!)

    Beijo

    ResponderExcluir
  2. "E eu te trazia, assim como toda manhã insistia em te levar
    Para longe daqui, no aguardo da próxima madrugada"
    Realmente belo, menina!

    ResponderExcluir
  3. Ai! Viajei agora Nath.
    Belo texto...
    Estava até com saudades dos teus escritos.
    Grande abraço.

    ResponderExcluir
  4. que liiindo!!!

    adorei seu blog! maravilhoso!

    além de te prestigiar pelas belas palavras, gostaria de agradecer suas palavras na minha poesia (Inutilidade Poética) postada no Fluoxetina com Café.
    :*

    ResponderExcluir

Vivendo o Óbvio Utópico...