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quinta-feira, fevereiro 25, 2010

Refrão de ciclo

E quando um novo ciclo se inicia, não necessariamente nos faz abandonar detalhes do anterior.
Um novo ciclo aqui se inicia, mas a poesia e os sentimentos eu resolvi deixar, renovar, reviver.
Relembrando os momentos de amor, ardor e de fato, clamor...
Clamando sempre o sentimento, a saudade e a vaidade... Deixando o que era um tornar-se eterno.

E o que de simplesmente eterno tinha, arrancar a beleza e desenvoltura.
Trazer palavras benquistas de lugares desconhecidos, produtos de uma mente apaixonada.
Talvez um tanto acirrada, porém sempre encantada, fazendo a rima virar refrão...
E o som fazer parte do coração.

E assim se inicia um novo ciclo, os mesmos amores, os mesmos ardores, mas sempre novos clamores.
Refazendo os versos e cantando as tão sonoras melodias... Fazendo da poesia o palco da vida.

domingo, fevereiro 21, 2010

quarta-feira, fevereiro 17, 2010

Muralha

E após correr e correr e acreditar que de fato estava no caminho certo se deparou com uma muralha. Grande e obscura, que ocultava um brilho tão grande que queria apenas explodir, mas os tijolos não deixavam. Tentou escalar, gritou para ver se sua voz ecoava até o outro lado e tudo parecia ser em vão. Fechou os olhos e tentou cantar a melodia que outrora fora tema de suas poesias, mas tudo ainda parecia tão vago. Acariciou as lembranças, desejando com todo o seu ser que surtisse efeito naquela muralha fria e implacável. Não houve retorno. Descobriu que apenas o tempo seria capaz de ir derrubando as placas que fazia do seu sentimento ainda mais concreto.

quarta-feira, fevereiro 03, 2010

Enseada...

E toda minha felicidade se tornou enseada.
Os risos, em mim fazem morada...
Fecho os olhos e encontro brisas,
Que me levam, que me desconsertam.
Brinco com seus cabelos, bagunço seus olhares,
Com meus charmes, meus desencaixes...
Entrelaço suas pernas e te faço prender a respiração
Te tomo meu e te deixo em mim, no meu coração.
Minha emoção, meu guardião.