U • Em qual capítulo estou do meu livro?
N • Em qual página foi que eu te perdi entre os meus personagens?
U • Ou será que está uns cinco, seis, sete capítulos à frente?
N • Pode ser neste parágrafo, pode ser no epílogo… Onde você se escondeu?
U • Não sabes a falta que faz mesmo eu sabendo que ainda não te encontrei
N • Mesmo te tendo entre cenas que eu mesmo desconheço…
U • Futuros Dejavus, presentes desejos passados entre as veias
N • Predominando o desejo de te ter entre as minhas veias, saciando meu anseio
U • Percorrendo meu corpo como um veloz carro de Fórmula 1
N • Desviando em minhas curvas, como um motorista desgovernado
U • Só tenha cuidado pra não explodir em meu coração
N • E, não tenha como desviar, que venha intenso, venha no timbre que minha canção te entoa..
U • Segue afinado no meu Lá Dó, chega em Mi que já já vem Sol e chegaremos Sí e juntos.
N • Bailando entre cada um dos versos que só tuas notas conseguem compor…
U • Fazendo o fundo musical de um cenário que só eu vejo
N • Que apesar de invisível, torna-se totalmente concreto se vc faz morada
U • Então quando me encontrará entre os classificados?
N • Entre aquelas letras ora miúdas, ora gigantes, como tua presença real
U • Dizem que sou louco por venerar-te assim, sem nem saber a cor de teus olhos, seu tipo de cabelo, seu dia preferido da semana
N • Sem sequer um dia ter sentido teu abraço me tomar, sem sentir teu beijo me percorrer… Sem jamais ter falado contigo fora dos sonhos
U • Será que o encanto acaba quando vier?
N • Será que tu continua, se o encanto aumentar?
U • Me verá dentro do seu amanhã?
N • Fará do meu boa-noite o seu café-da-manhã?
U • Serei eu espelhado na sua xícara de café?
N • Farei da fumaça que foge do café os risos que espalharemos pelo cômodo?
U • Ela podia desenhar a data de quando você chegará
N • Ele mal conseguia esperar pelo dia em que seus versos seriam sussurrados em teu ouvido
U • Como despertador, como canção de ninar
N • Como o verbo que traduz o amor e me faz te chamar…
U • Vambora!
N • Vamos sair desse lugar, vamos ver o sol se pôr aquém… Vamos deixá-lo nascer além…
U • E os braços do tempo vão parar no instante em que encontrarmos nosso lugar
N • Tuas pernas entrelaçadas às minhas, sem nem sabermos em qual esquina parar
U • Minha câmera cerebral filmando todos os passos dos nossos lábios
N • Desmemoriando tudo que vivi até agora, para registrar cada centímetro de tua boca
U • Meu último primeiro beijo, minha última primeira noite de amor, meu último mundo, último tudo!!!
N • Meu último dia de espera, que será o primeiro da minha vida… Em ti.
~*
E nesse dueto, quem fez as honras foi o Uole - autor do blog A Casa na Árvore #VISITEM!
A mim restam agradecimentos pela parceria e parabéns pela maestria no uso das palavras!
[Fica o convite para quem mais quiser/tiver interesse/curiosidade/etc de dividir comigo letras numa prosa ou poesia! #beijobeijo]
is we paçerá \o/
ResponderExcluirAndo sumido do mundo bloguistico, eu sei.
ResponderExcluirMas muito bom passar aqui. Mais uma vez, um belo dueto ;D
Beijo.
Olá Nat!
ResponderExcluirMudei sim, fico feliz que tenha gostado *-*
adorei o dueto!
Beijão
Esse texto é muito bonito
ResponderExcluiré tão comum duas pessoas se verem nesse tipo de situação
emocionei...
Parabéns pelo blog, nunca tinha vindo aqui!
Abraço...