Mataram meu poeta favorito,
Dos teus versos, me restaram a lembrança.
Levaram tuas esquinas em preto-e-branco,
Mandaram cancelar aquele pôr-do-sol infinito...
E eu fiquei com fragmentos...
O levaram assim, sem aviso,
sem nem uma nota de despedida..
E eu chorei quando não o encontrei
Rasgaram suas linhas,
transformaram em miragem seus círculos
E eu fiquei com as letras que mais ninguém lia.
Me deixaram um bilhete embaixo do assoalho,
Daqueles que tu leva dias -meses- para encontrar...
E o bilhete era uma fotografia...
Juntaram teus poemas, juntaram teus repentes,
E fizeram dos teus escritos cinzas.
E eu buscando um arco-íris...
Te deixei notas em uma partitura rasgada...
Cantavam nossa história, a saudade era aguda.
E eu me declarei no refrão....
Mas meu poeta favorito está morto e não poderá mais me ler
Resta-me tua nuvem que encorpa meu verso favorito..
Resta-me o gosto do beijo...
Tadinho do poeta...
ResponderExcluirMas vejo a poesia como um ser inato à vida e forte como a própria.
Tal qual o poeta. Então, quem sabe um dia, quando menos se esperar, esse poeta não renasça em algum lugar?
Um beijo :D
Sempre tenho que me preparar bem espiritualmente para poder vir aqui ler o óbvio Utopico,...dependendo do meu estado de espirito, posso sair daqui catatonico...
ResponderExcluirAdorei.
ResponderExcluirMas quem sabe ele ainda não pode ler-la no outro plano,quem ele está a velar por ti, trazendo mais inspiração.
beijo florzinha!
E eu me declarei no refrão
ResponderExcluirSublinhado.
Feliz do poeta que puder ter uma dedicatória dessas. Que poema lindo!
ResponderExcluirBeijo, Nathi!