Não uso de inspiração
Uso de motivos para escrever
E até o não-ter-motivos já me soa como versos
Da dor, do amor
Flores ou pôr-do-sol
Cada letra me é uma estrofe
Casa brisa me entoa uma poesia
E seus olhos me invertem
Me tornam poeta
E minha poesia é feita de nuvens
De algodão, de sonhos
É feita dos artifícios das letras tuas
Meus versos combinam com estrelas
E rimam com um rio vermelho
Minhas poesias tem raios de sol
E minha prosa tem seus beijos
Minhas sílabas ecoam nas tuas iniciais
E se reticentiam nas suas consoantes
Meus espaços contém abraços
E minhas vírgulas choram minha saudade
Descrevo-te tão intensamente
Que para o título me resta o plágio
E até no plágio eu te encontro
E talvez por te ter nas minhas letras é que o amo
E é por te amar que tenho motivos para escrever
inspiração!
Os motivos serão sempre nobres quando os versos entoam assim, belamente!
ResponderExcluirBeijos.
Ah, legal, um belo meta-poema, não?
ResponderExcluirBjs
Realmente inspirador...
ResponderExcluirBeijo!
desculpa a expressão, mas...
ResponderExcluirPorra como isso ficou bom!
Parabéns.
Abraços Imundos!