Porque chega um momento que se torna impossível olhar pro lado e enxergar outros olhos,
por mais distantes que os seus estejam.
Tu fecha os olhos e sente o sabor do beijo, o gosto da pele...
Tu lembra da pessoa antes mesmo de lembrar de respirar...
É amor amar sem nem se importar,
sem tentar entender...
amar assim, por amar.
incondicional.
segunda-feira, setembro 27, 2010
quarta-feira, setembro 15, 2010
... leve contigo...
Pegue todos os meus desejos e leve contigo,
Eles só existem por eu ver um desejo em ti.
[Não há como desejar sem sentir o calor de volta, sem ver, sem ouvir, sem tocar...]
Pegue meus sonhos e guarde junto aos teus,
Eles nasceram quando te descobri.
[Os sonhos não se dão bem em carreira solo... ]
Pegue cada lembrança minha e reacenda as tuas,
Elas são as maiores provas do que vivemos.
[Lembranças me provam que te amei, que te toquei... E me fazem ter certeza do que ficou no passado]
Pegue os poemas que te escrevi e junte às cartas,
Eles são meu testamento, onde te dou tudo que tenho.
[Meus poemas serão apenas despedidas tristes na ausência tua]
Pegue também meu amor e onde o teu estiver, o deixe,
Eu o deixei crescer para que completasse o teu.
[E se tu se vai, não tem porquê eu continuar aqui...]
segunda-feira, setembro 13, 2010
Feche os olhos...
Feche os olhos e sinta o calorzinho que invade tuas mãos.. Sou eu segurando-as..
Imagina também que este teu lábio molhado foi depois de um beijo meu....
Imagina que de todos os sonhos, o mais lindo é o que eu te toco...
Faz das minhas palavras, tua inspiração..
Faz do meu sorriso, tua maior contradição...
Fecha os olhos devagar, estenda os braços... Deixa eu te envolver..
Se envolva nos meus delírios... Me ajuda a desfazer os artifícios
Lembra da nota que eu transformei em música, é nossa melodia..
Lembra da minha voz te falando de paixão, me perdendo em imaginação...
Me ajuda a encontrar o caminho, em que nossos caminhos se encaminham...
Me mostra as marcas dos teus pés... Ao lado dos meus...
Me recita mais uma vez teus desejos... Os meus, nossos desejos.
quinta-feira, setembro 09, 2010
sobre meninos e meninas III
(sequência não oficial)
E eu que apenas arrisco minhas frases sem rima para tentar descrever um sonho, eu te digo com toda a certeza, menino: o que eu entendo das coisas do amor, foram tuas linhas retas que me ensinaram.
E o menino e a nuvem eram saudade demais para caber no coração da minha menina, ela queria era poder reescrever as últimas linhas daquele menino de palavras errantes e contar que todos os beijos só faziam sentido se aqueles olhos a iluminassem quando suas bocas se soltassem; de todas as paixões que aqueles poetas tentaram escrever, nenhuma tinha o fogo e a paixão que só o menino conseguiu sonhar; as lâminas da minha menina após cortar distâncias se negam a cortar este sonho pela metade. E eu que nem sei declamar as poesias que o menino-sonho merece ouvir, tampouco consigo segurar as lembranças e torná-las reais, acabo por me confundir com minha menina e abraço os versos antigos e choro a distância entre a nuvem e a cerejeira desfolhada. E a menina só queria dar um pulo bem alto para alcançar aquela nuvem e desviar a atenção do menino das estrelas que ele pescava e mostrar que ela ama é aquele menino sonhador, menino criador.
E agora eu só repito pra ti, menino, o que já disseste para sua menina: o impossível não existe pra quem sonha, mesmo para o coração que chora uma impossibilidade, mesmo para mim que uso das tuas palavras para te explicar o que tu mesmo me ensinou: final feliz aqui rima com amor.
segunda-feira, setembro 06, 2010
melodia
Peguei as letras das músicas que estavam perdidas pelo quarto..
Peguei as melodias que ficaram guardadas na memória
Peguei as melodias que ficaram guardadas na memória
Reescrevi os refrões que a vida me ensinara
E por fim rimei cada frase que eu te escrevia
Tomei o Sol para que iluminasse os teus olhos
E estes viraram pequenos olhos de sol
Teus olhos que me gritam sua saudade
Tua voz que me reafirma suas lembranças
Aquelas lembranças de um dia de sol chuvoso
De uma transmissão perdida, a melhor já vista
E por fim escrevi nas paredes do quarto,
O que o coração me grita..
A vontade transformada em ânsia
O desejo que já invade os pensamentos
E o amor que já não cabe em palavras
Não cabe em poemas;
Não cabe em músicas;
Não cabe nem em um não caber.
[Mas ainda cabe em sonhos, cabe na espera, cabe no querer]
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