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segunda-feira, junho 28, 2010

sonho-real-sonho

Que saudade das ruas que o Quintana descreveu
Ruas encantadas, que nem sonhos sonharam

Que saudade das mãos que me aqueciam
Do abraço que me fazia sentir em casa,
Dos caminhos que seus pés percorriam
Os mesmos caminhos que eu seguia.

Que saudade do vento gelado que cortava o calor
Mas que fazia crescer o nosso ardor.
Que saudade das risadas que ficaram nas fotografias
Meus olhos através dos olhos teus
Minhas lâminas enfim cortando distâncias,
Cortando os obstáculos para repousar nos teus verdes campos

Além da saudade, repousam teus beijos por meu corpo
Hipnotizam-me a lembrança dos verdes teus
Ficaram tuas marcas em mim, como memória viva
Adormece comigo todas as noites o teu cheiro
Tua respiração se misturando à minha,
Sua mão se perdendo entre meus dedos.. Inquietos
Tuas palavras ecoando em meus ouvidos,
Como a música mais pedida da estação.

6 comentários:

  1. Hmmmmmmmmm...

    Quer dizer que veio pro Sul então é? Muito bom.
    E pelo jeito aproveitou muito e quer voltar o quanto antes...

    Acertei? Sou mesmo um vidente ;D Haha

    Texto bem escrito, sentimentos a flor da pele e tudo que já e de praxe por aqui. Muito bom, nathy.

    Beijo

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  2. E hoje, a saudade mostra que existiu...

    Ai, ai... como eu suspiro com tudo isso...

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  3. Saudade é sonhar em estar junto novamente.
    Saudade é um fragmento palpável do sonho.

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Vivendo o Óbvio Utópico...