Não tem nome, não tem definição
Te vejo pelas paredes vivas da vida
E como água em dia de verão
Nos esbarramos em cada avenida
Feche os olhos e deixe o bloco passar
Toda essa algazarra, essa correria
Decerto retratam meu coração a prosear
Tomado de saudade em plena euforia
Queria mandar a bateria tocar
Cada nota pelo meu corpo escondida
Compondo o samba da despedida
Na quarta-feira com o sol a bailar
Levaram-me cada parte da bateria
Mas o chão eterniza cada serpentina
a serpentina sempre morta ao chão... na quarta feira de cinzas
ResponderExcluirque lindo *-*
ResponderExcluirE feche os olhos pra sentir o bloco passar... o bloco da alegria de alma que tem nesta amiga altinha... que escreve mto!!
ResponderExcluirAdoro esta sensibilidade toda!
Te admiro demais Nathi querida!!
Mil beijos na pontinha dos pés!! =]
HUHU' Carnavel aê Nathália :p srsrs'
ResponderExcluirMuito bunito, seus Sonetos sempre saem perfeitos, bjs do seu fã!
No carnaval dentro da gente, somos os únicos a sentir toda a algazarra, né?
ResponderExcluirSaudade, saudade..
Um beijo, Nathi.
Português irretocável, conciso e harmônico. Passa o clima de carnaval (apesar de eu não curtir muito).
ResponderExcluirMais um bom texto seu Nathi.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirZiriguidum telecoteco.
ResponderExcluirDe nariz pintado eu sinto o meu coração batendo sincopado qual o surdo desse bloco.
Decerto a quarta-feira chega uma hora ou outra, mas ela não marca o fim, ela é só um hiato.
"A luz apaga porque já raiou o dia
E a fantasia vai voltar pro barracão
Outra ilusão desaparece quarta-feira
Queira ou não queira terminou o carnaval.
Mas não faz mal, não é o fim da batucada
E a madrugada vem trazer meu novo amor
Bate o tambor, chora a cuíca e o pandeiro
Come o couro no terreiro porque o choro começou."
Edu Krieger